quarta-feira, 16 de maio de 2012

NÃO GRITE ALTO SUA FELICIDADE, A INVEJA TEM SONO LEVE


Por Francisco Gomes
Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti. Provérbios 4:24-25.

Eu tenho, agora, a satisfação de passar a palavra para mim mesmo. Mais do que isso, eu gostaria, na verdade, e de uma forma meio que bizarra, mandar um recado aos incomodados políticos, que usam a forma démodé de praticá-la – mérito da falsidade – em função de agradar a seu umbigo.

Gente sem escrúpulos que para barganhar algo fazem de tudo, até mesmo mentir o que para eles é normal e natural. Numa partida de futebol, onde dois times disputam o título, somente haverá um vitorioso, mas no jogo político, alguns tentam a todo custo burlar o resultado. 

Não se conformam com a derrota e não aceitam que seu tempo passou. O problema é que eu faço as coisas com coerência, responsabilidade e lealdade, porque minha educação não me permite usar de meios ilícitos. E já que meus limites são implacáveis comigo, adoto outro ângulo de ataque que, creio, converge com a nossa luta. Começar com uma pequena estória; curta, mas que nos ajuda a esclarecer o sentido intelectual e político do que pretendo apresentar.

Gostaria de começar a construir esse post mencionando o episódio que se segue:

O vento e o sol começaram a discutir quem era mais forte. O vento disse: “vou provar que sou o mais forte. Vê aquele velhinho lá em baixo? Aposto que consigo tirar o casaco dele mais depressa que você”. Assim o sol se escondeu detrás de uma nuvem e deixou o vento soprar até quase se transformar em um furacão. Porém quanto mais forte soprava, tanto mais o velhinho se embrulhava no casaco.

Finalmente o vento se acalmou e desistiu. Quando o sol ressurgiu, apenas sorriu levemente para o velhinho, e este secando o suor da testa com a mão, tirou o casaco.

O astro-rei disse então ao vento:

“A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a fúria e a violência”.

Diariamente estamos sendo perseguidos por víboras, seja em nosso ambiente de trabalho, seja na escola ou meio social. Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar.

O breve texto pretende apenas devolver ao riso colérico dos que riem da Filosofia Política um outro tipo de riso, que incide sobre a vetusta incomunicabilidade de doentes pelo poder. Inventar coisas não existentes e imaginá-las possíveis é a marca peculiar de uma modalidade precisa de ficção: a praticada pelos loucos.

Pois bem, a Filosofia Política decanta na vida ordinária e decanta na disciplina que hoje praticamos. Decanta na Ciência Política.

Aprendi que na vida e ainda na política tudo pode ser conversado, de forma, a estabelecer um relacionamento ou parceria através do dialogo...

“Quem fica de joelhos diante de Deus, fica de pé diante de qualquer circunstância”.

Fonte: Blog do PT

Um comentário:

joselito soares disse...

josivan parabéns pelo excelente texto que deveria ser objeto de seminário nas escolas.