Faltando menos de três meses para o inicio das convenções que definirão as coligações para a disputa das eleições deste ano em Guamaré, o eleitorado de certeza só tem a incerteza.
O dinamismo político e esta incerteza "implantada", desafia qualquer “expert” no assunto a opinar sobre possível conjectura política num futuro bem próximo.
Além da incerteza, vem forma arcaica de fazer política que algumas pessoas insistem em manter: A velha forma do "mandonismo" que imperou por décadas, antes da era do bit e do byte.
As eleições passada mostraram que não existe mais espaço para se empurrar coligações ou apoio a uma candidatura a majoritária de goela adentro, e que o tempo das definições de chapas formadas nas cozinhas das belas fazendas ou nos luxuosos restaurante da capital, não cabe no cenário de hoje.
A atualidade política chama para responsabilidade as lideranças partidárias para o diálogo, sem olhar quem é grande ou quem pequeno. Se levarmos em consideração o quociente eleitoral e as candidaturas que porventura venham a se confirmar para as próximas eleições, todos verão que não existe partido pequeno e nem grande. O que há na verdade é a falta de habilidade de articulação no campo político.
O cenário atual aconselha que a mesa das conversações deva prevalecer acima de qualquer vaidade ou decisão extemporânea. As alianças políticas deverão ser pautadas em cima de um pragmatismo político que venha discutir um projeto novo e desenvolvimento para este município, desprezando a atual e ultrapassada forma de fazer política.
Enfim, com os prazos tomando forma de funil, o grau de incerteza permanente, com a dificuldade para alcançar o quociente eleitoral, a valorização da mesa de conversações ainda é o caminho ideal para formação de uma aliança política. Mas... Tem gente que aposte no contrário. O tempo dirá
Marcos Fonseca é secretário de organização política do PT de Guamaré.
2 comentários:
Os tempos mudaram sim, e a forma de fazer política também. e isso traz a incerteza que acarreta na desconfiança por parte do eleitorado. Porem, o eleitor deve saber que quem tem o poder de desfazer articulações é seu voto. Seja a política arcaica ou atual...
O atual sistema eleitoral Brasileiro é partidário,ninguém consegue candidatura avulsa, isso não existe.As articulações fazem parte do embate político, porém nem toda a articulação pode terminar num sonho bom.Tem-se por exemplo a articulação feita pelo o companheiro LULA (Inácio) que trouxe para o seu lado José de Alencar e com isso botou o Brasil no caminho do desenvolvimento.O poder, o grande poder Alexandre, tem que na patrica utilizar, pois a cada eleição parace que não estamos se utilizando deste poder,prova é dura realidade de hoje.
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