A quadrilha composta de dezenas de corruptos liderados pelo crápula José Dirceu com o aval de Lula e maioria dos correligionários estão orando apelando para todos os Santos, pedindo para que o Ministro Joaquim Barbosa, responsável pelo recebimento da Denuncia contra os larápios não se restabeleça logo.
Eles sabem que a única chance de saírem ilesos e facilitarem o "trabalho" dos demais Ministros consiste em Barbosa não participar do plenário e para isso é necessário torcer pelo agravamento da saúde do mesmo, única forma de afastá-lo e terem tranquilidade com a certeza da impunidade.
Para mim que milito no meio judiciário é extremamente constrangedor escrever isso, por entender que analisando os fatos sobre essa ótica fica a certeza de que a imparcialidade é favas contadas com a colaboração de quem deveria aplicar a sanção justa aos infratores, principalmente por se tratar da Corte maior da Justiça brasileira.
Por essa razão é que defendo a tese de se encontrar uma nova metodologia para o acesso às Cortes Superiores, excluindo a indicação política por uma razão óbvia, o indicado nada fará contra seu paraninfo em agradecimento pelo apadrinhamento.
As vezes e isoladamente, alguns deles demonstram interesse engendrar uma carreira solo, inclusive com postura de vanguarda e aparente independência como o Dias Toffoli, indicado por Lula de quem era advogado pessoal inclusive.
Acontece que nestes casos, sempre há os arrumadinhos onde aparentemente ele mantém a posição, mas é vencido pelos demais também com a mesma origem de acesso e igualmente comprometido com a indicação, daí a ampla possibilidade de nos fazer crer na existência de um jogo de comadre.
Se Joaquim Barbosa participar da votação a pressão aumenta significativamente pelo fato da ampliação do colégio de julgadores, afastando a murmulha de em caso de empate um Ministro votar 02 vezes, principalmente quando sabe-se a posição do mesmo com antecedência.
O incomodo decorre do sensacionalismo que se fez com o mensalão, inclusive a repercussão internacional e de repente os ladrões receberem a chancela do próprio judiciário para continuarem impunes e zombando de nós.
Não há explicação para outro entendimento que não seja este, até mesmo porque se houver a prescrição a responsabilidade é do próprio Estado-Juiz representado em sua mais alta Corte que por razões injustificáveis estão deixando o tempo fluir tranquilamente para felicidade deles e infelicidade da nação.
Nota do blog: Independentemente das razões apresentadas, não podemos torcer pela infelicidade de um Ministro para justificar a irresponsabilidade dos outros colegas. É um péssimo exemplo.
Fonte: Evânio Araújo
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