O saldo do ano, no entanto, foi positivo, com a criação de 1.944.560 vagas formais; o resultado foi 23,5% menor que o apurado em 2010.
A meta do Ministério do Trabalho no início do ano passado era de criação de 3 milhões de postos. Ao longo de 2011, o então ministro Carlos Lupi reduziu a projeção para 2,5 milhões e, em seguida, para 2,3 milhões.
O Ministério do Trabalho informou, nesta terça-feira, que o saldo líquido de empregos com carteira assinada no país ficou negativo em 408.172 postos em dezembro de 2011. Analistas já previam perda de 341 mil a 482 mil postos. O resultado, porém, ficou abaixo da mediana das previsões, que era de perda de 398 mil vagas.
Ao longo de todo o ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve criação de 1.944.560 vagas formais – 23,5% a menos que em 2010.
A meta do Ministério do Trabalho, no início de 2011, apontava para a criação de 3 milhões de postos, 500 mil a mais que em 2010. No decorrer do ano, o então ministro Carlos Lupi reduziu a projeção para 2,5 milhões e, em seguida, para 2,3 milhões.
A meta do governo considera, além do Caged, as informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que inclui os empregos públicos, que serão conhecidos só em meados do primeiro semestre.
Considerando o saldo de emprego com a Rais, 2010 representou um recorde histórico para a criação de vagas, com 2,86 milhões de novos postos. No ano anterior, o saldo havia ficado em 1,76 milhão e, em 2008, em 1,83 milhão. Em 2007, o saldo foi de 2,45 milhões – até então, o melhor da série histórica.
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